.:Bacanices.:

As histórias que nos contamos e as histórias que a vida escreve.

Acho que os venenos mais letais são as histórias que nós insistimos em nos contar. Quase sempre escolhemos um roteiro bem menos criativo e limitado e nada amoroso. Nos contamos e tomamos como verdades absolutas. E repetimos de novo e de novo e de novo e é aí que acontecem nossos maiores enganos. O nunca mais vira ator principal e nós, meros coadjuvantes, quando não, pobres vítimas injustiçadas diante de uma vida sacana. Quando isso acontece, quando o NUNCA MAIS vira um letreiro luminoso na nossa cabeça e contamina até nosso coração, é hora de nos afastarmos da autoria dessas histórias e permitir que a vida, do alto de sua sabedoria, escreva novos capítulos. Eu sei que esse é um dos exercícios mais difíceis de ser praticado, mas também sei que é um dos mais necessários. Temos por hábito vibrar na escassez, no medo, na insegurança e nos esquecemos que somos merecedores de tudo de melhor e mais bonito que a vida pode e quer proporcionar. Quando nos agarramos à caneta (ou ao teclado) e insistimos em ficar escrevendo e até reescrevendo enredos limitantes, cometemos um grande erro e nos apresentamos de forma tremendamente ingrata a Deus, ao Universo… Acho linda a metáfora de que trazemos em nós todo o potencial para sermos a nossa melhor versão e que existe um desenrolar natural da vida e dos fatos que não depende de nós. Assim como aquele pequeno embrião quando se forma traz em si toda a potencialidade pra ser um ser humano único, pleno e perfeito seguindo o ritmo do tempo e do desenrolar da vida. Não é necessário que a mãe fique o tempo todo comandando ou se preocupando se já está na hora de se formar a mãozinha, o olhinho, a boquinha…não temos que fazer nada…apenas confiar e permitir que a vida siga seu fluxo.

PERMITIR QUE A VIDA SIGA SEU FLUXO! De todo esse meu texto, espero que isso fique gravado em seu coração. Porque vou te contar…a vida é uma escritora digna de presidir a Academia Universal de Letras. Ela é criativa, generosa e mestra no impossível, no imprevisível, no imponderável e inimaginável.  Você pode estar em um dia de profunda tristeza, com vontade de ir pra casa e chorar e se lamentar, mas aí você simplesmente se permite ser conduzida pela vida (ou por uma amiga que não gosta de ir pra casa nunca) e pronto o improvável está ali te sorrindo e mudando completamente o roteiro da sua vida, de um jeito que você jamais seria capaz de prever ou até mesmo desejar. Às vezes, a gente só precisa não atrapalhar e acreditar, com toda a verdade do nosso coração que sim, há sempre a pequena chance do impossível rolar…E pra nossa sorte, a vida é mestra nisso!

 

 

 

 

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