Sabe aquela história do silêncio dos bons? Pois é. Eu tenho uma coleção de amigas, gracie Dio!, que são ultra opinativas, inteligentes, bem informadas e muito mais valentes do que eu quando o assunto é debater, em alto nível, diga-se de passagem, opiniões digamos dissonantes do que acreditam e por sorte, gracie Dio de novo!, elas acreditam e defendem o bem. Hoje pela manhã uma delas me disse que estava achando que devia se afastar mais do face e que estava opinativa demais e que tinha lido um comentário em um post que compartilhei e não estava se aguentando por não responder. Eu, incentivei que ela fosse ela e fizesse o que estava com vontade fazer. Até porque, era o que eu devia ter feito, mas deixei pra lá. Deixar pra lá…Tenho visto tanta gente bacana deixando as coisas pra lá porque acham que já deu, porque acham que não adianta, porque acham que não vale a pena, porque acham que não encontram eco, acham um monte de coisa. O que eu acho de tudo isso? Acho que estamos perdidos dessas pessoas acharem tudo isso e desistirem. Tem dia que eu desanimo demais, especialmente no face. Tanta gente sem noção, tanto comentário sem noção, tanta falta de noção. E sempre leio orgulhosa minhas amigas “treteiras” dando show de bom senso. Eu não tenho muita paciência e logo na segunda resposta meus argumentos racionais começam a perder feio pra vontade de mandar catar coquinho, mas me sinto representada por elas. E hoje, vi que muita gente se sentiu representada pelo comentário que essa amiga fez em resposta a uma sem noção do post que compartilhei. E, a partir dela, muitas pessoas também se sentiram a vontade para se manifestarem contrariamente ao comentário tosco. Mas se essa amiga tivesse seguido achando que era melhor deixar pra lá, como eu deixei, muita gente estaria com o comentário atravessado na garganta também achando que era melhor deixar pra lá. Achamos muitas coisas erradas e uma delas é achar que o que temos de melhor atrapalha, incomoda…Que mané atrapalha e que ótimo que incomoda! Mais do que nunca é preciso que as pessoas se posicionem, demarquem território, definam fronteiras claras. Cada baixa do lado das pessoas opinativas do bem representa um grande avanço nas opinativas do mal. E existe sim o bem e o mal. E como perguntaria o Renato, da Legião, “E você de que lado está?” Orgulhosamente respondo, estou do lado do bem, com a luz, com os anjos e com minhas amigas ultra opinativas, inteligentes, bem informadas e muito mais valentes do que eu que mesmo achando que deviam deixar pra lá, vão lá e fazem o que tem que ser feito. E para minhas “treteiras favoritas” fica o encarecido pedido: não achem nada não e não se percam. Com vocês de ativistas tenho certeza que o mundo é bão!