.:Bacanices.:

A gente sempre tem escolha…SEMPRE!

Tá aí uma afirmação que sempre me irritou tremendamente até bem pouco tempo atrás. Teve uma época em que eu  ouvia isso direto da minha amiga Andrea Negrão que sempre completava, inclusive não escolher é uma escolha. Eu, imatura e boba, não concordava e acreditava mesmo que, em muitos momentos, somos encurralados pela vida e ficamos sem escolha…ledo engano! É muito cômodo abrir mão dessa responsabilidade e deixar por conta do Universo, da vida, do Murphy (ok…mea culpa, vivo culpando o palhação do Murphy) ou seja lá quem, ser, supostamente, responsável por fazer nossas escolhas. Sinto informar que não importa o quanto você se isente, ainda assim é uma escolha e só sua e eu acrescentaria, uma escolha bem covarde!  Esse foi e é um exercício lindo de auto responsabilidade e de valentia diante da vida que todos nós devemos nos comprometer em vivenciar. Claro que não é fácil, mas é necessário e transformador e libertador. Esse ano começou, especialmente, desafiador pra mim. Sabe bem aqueles pontos que te balançam? Pois foram neles que a vida botou o dedo e apertou até sangrar. Via de regra eu ia começar um mimimi interminável que não ajudaria em nada a resolver ou amenizar a situação. Ia emburrar, um clássico meu, e ia me achar a mais injustiçada. E é com orgulho que escrevo tudo no passado. Não que eu não tenha tido lá meus 2 minutos de chororô…uma das situações acho que foi sacanagem das grandes…aliás, as duas situações, mas diante delas fui capaz de fazer o que vivo escrevendo por aqui: escolhi de novo, escolhi amor, escolhi milagre e isso tem feito toda diferença. Eu já me lasquei um bocado e tenho achado o máximo poder olhar pro meu momento atual de “lascação total” e conseguir ver nele oportunidades pra aprendizado, pra crescimento, pra aproximar meu discurso da minha prática, de ver o cuidado de Deus, de ter fé que o que não foi não era pra ser, de ouvir a Flávia Melissa repetindo pra mim como um mantra que o que é é e não tinha que ser diferente, de até conseguir fazer piada e rir…enfim, um momento em que escolhi não sofrer pelo o que não tenho controle e isso tem me trazido paz. E porque mesmo que estou escrevendo sobre isso? Gente, porque se eu consigo fazer isso, todo mundo consegue e se todo mundo consegue, porque não tentar, porque não colocar isso como objetivo de vida? Vem uma situaçãozinha aqui, outra ali e sempre  a gente pode sim escolher um jeito melhor de reagir, um jeito melhor de lidar, ou pelo menos, um jeito menos ruim. Porque no final das contas, a gente acaba fazendo mal só pra nós mesmos. Ironicamente, destinamos a todo mundo toda a gentileza e amorosidade e nem sempre destinamos isso a nós. Pois eu te afirmo, categoricamente, somos os principais e maiores merecedores de toda a gentileza, cuidado, afeto e acolhimento amoroso de que somos capazes. E é pra isso esse texto todo. Pra te convidar a assumir a responsabilidade, que é muito diferente e muito mais leve e muito mais sábio do que culpa, por cada mínima coisa que acontece na sua vida e quando essa mínima coisa não for lá muito do agrado, que você possa escolher de novo, escolher um jeito mais bacana de lidar com isso, não por nada e nem por ninguém, a não ser por acreditar, de todo o coração, que você merece um novo jeito de lidar com a vida e escolher, em cada vírgula de tristeza, uma reticências de felicidade. Que assim seja!

 

 

 

 

 

 

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