Hoje é Dia das Mães e, pela primeira vez na vida, não estou com a minha, não pude ir pra Poços e nunca fiquei tão triste sozinha. Eu achei, de verdade, que não seria nada de mais, afinal, dia das Mães é só uma data comercial, blá blá blá! Uma ova! Eu adoro datas comerciais! Adoro Natal, adoro Dias das Mães e adoraria Dia dos Namorados, se tivesse um. Eu sou uma versão menos evoluída, menos paciente, menos tudo que minha mãe. Só sou tão enjoada quanto e para as mesmas coisas, e nisso super honro ter o mesmo nome que ela. Os últimos tempos não têm sido nada fáceis e, ao contrário dela que se agiganta, eu me apequeno, ligo chorando e tudo o que eu quero nessas horas é a minha mãe. Minha irmã vivia ligando lá em casa querendo falar com “a minha mãe”. Eu e meu irmão Fábio odiávamos isso e como não perdemos uma só oportunidade pra zoar, irritávamos ela respondendo: “sua mãe não está. Serve a nossa?” Hoje, quando me pego ligando e querendo falar com a minha mãe sempre dou risada. Mas é que não importa com quantas pessoas temos que dividir, mãe é sempre só da gente na nossa cabeça. Pra ajudar, é o primeiro Dia das Mães sem a Vó Ana, é o primeiro Dia das Mães que não vamos ao Santuário da Mãe Rainha…Eu que não gosto das últimas vezes, também não estou gostando dessas versões ruins da primeira vez. E tudo o que eu tenho pra dizer hoje são duas coisas: “agora eu te entendo Peter Pan” e…Eu quero a MINHA MÃE!