Hoje, logo cedinho, recebi um e-mail da Monja Coen. Sim! Eu sou do tipo que recebe e-mail da Monja e acha que ela sentou, escolheu meu nome na agenda de endereços e escreveu pra mim! Estou acompanhando uma série online dela e no terceiro episódio ela se propõe a discutir “a diferença entre apreciar e aproveitar a vida”. Eu ainda não assisti, certamente ela vai ter um olhar mais evoluído sobre o assunto, cheio de desdobramentos, mas me contento com meu olhar “bacana” sobre o tema.
O fato é que ler essa frase foi tão impactante pra mim. E fiquei pensando cá com meus botões sobre a gigantesca diferença que me pareceu haver entre uma coisa e outra. Posso estar fazendo uma leitura totalmente diferente da leitura da Monja, mas pra mim, me deu uma dó desse nosso, agora me pareceu tolo, desejo de aproveitar a vida! Eu era uma dessas pessoas que sempre foi do time que defende que devemos aproveitar a vida. Vivo postando a frase da música do Lulu “Vamos viver tudo o que há pra viver, vamos nos permitir…” e o clichezão CARPE DIEM! Até hoje de manhã! A partir de hoje eu quero mesmo é apreciar a vida. A mim, deu a clara impressão que nos focarmos em apenas aproveitar a vida é um desperdício. Não sei explicar direito. Mas pra mim, apreciar a vida trouxe uma conotação tão mais sábia e verdadeira, tipo um outro nível de aproveitar a vida. Não com a ânsia que sempre colocamos nesse conceito, mas com uma capacidade genuína de olhar pra cada momento da vida com a demora necessária, com a generosidade necessária, com a amorosidade necessária, com o desprendimento necessário…tudo na medida exata para tornar momentos ordinários, extraordinários.
Talvez essa corrida atrás da felicidade deva ser mais uma lenta caminhada, com muitas paradas para apreciar a paisagem, com a alma entregue a se encantar. Talvez… Não sei muita coisa sobre isso, mas quero saber e quero que eu e você possamos apreciar a vida daqui pra sempre!