E amanhã já é o primeiro dia do último mês de mais um ano! Falando assim parece meio dramático e a ideia do texto de hoje é totalmente outra, então vou tentar reescrever esse começo: E amanhã é o primeiro dia que abre mais um fantástico mês desse lindo ano! Blergh! Bom, vamos direto ao assunto sem começos mesmo… Ainda agorinha fiquei pensando nessa nossa necessidade de nos sentirmos no controle de tudo. Sim, faço o mea culpa aqui, porque acho que esse foi meu maior perrengue nesse ano. Nada esteve sob o meu controle (ou quase!) e que bom que foi assim. A verdade mais verdadeira é que o fluir da vida é orquestrado por um grande maestro fodástico e genial e imagino que, como todo gênio, ele deve ser bem temperamental e nossos mimimis existenciais e nossos pitacos imediatistas de criança mimada (quero isso, quero aquilo e aquilo outro…tudo pra mim, agora!) devem deixá-lo bem com o saco cheio e por isso, vez ou outra rolam umas sacanagens. Pensando bem, ele tá super no direito dele. Se fosse eu, com minha tolerância próxima ao zero, ia rolar muuuiiitttas sacanagens. Não sei de onde tiramos essa coisa de controle. Sinceramente, não sei! E pior, não sei como ainda não nos demos conta de que quanto mais tentamos controlar, menos controle temos e mais controle queremos ter e tá feito o estrago e criada a ciranda dos erros. Ao mesmo tempo em que tentei controlar tudo esse ano, veio a vida e me deu uma senhora lição. Aí, como amanhã começa um novo mês, e começos sempre inspiram recomeços, pensei em escrever sobre isso e quem sabe convidá-los para um mês de entrega e confiança. Que tal deixarmos dezembro simplesmente fluir? Que tal nos abrirmos às infinitas possibilidades para milagres? Já vimos o que fizemos nos outros 11 meses. Não sei vocês, mas meus resultados não foram lá essas coisas e talvez até por cansaço, ando me rendendo à vida e quer saber? Tá sendo bacanérrimo e já começo a achar que 2018 vai ser o primeiro melhor ano do resto de nossas vidas e estou plenamente aberta a isso e na maior torcida: tomara, mas tomara mesmo! E menos como desafio e mais como uma profissão de fé, que deixemos dezembro ser tudo que nosso controle não deixou que janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro e novembro fossem. Feliz dezembro!