De tempos em tempos, uma nova máxima universal inquestionável é pregada insistentemente nas redes sociais. Uma delas é “quanto menos pessoas souberem da sua vida e seus projetos mais feliz e bem sucedido você será” que tem ainda as versões “não conte nada a ninguém e seja feliz” e “as coisas começam a dar certo quando você fecha a boca e não conta a ninguém”. E a pergunta que não quer calar é: Sério mesmo? Até entendo que, se for sua escolha, privacidade é um direito seu, mas como escolha e não como medo de inveja, mau olhado, olho gordo ou seja lá o que for. Pra começar, se for pra sentir inveja de alguém, eu jamais escolheria reles mortais, ia atacar logo de Gisele Bündchen, ou então, eu que adoro uma inteligência, ia invejar Cecília Meireles, Martha Medeiros. Acreditar nessas máximas é dar força demais pro que é ruim, é dar poder demais ao outro e aos sentimentos do outro, é se colocar à mercê do que é pequeno e raso. E você sabe né? No que a gente coloca energia, cresce. Nesse caso, acho que até mais pela própria negatividade daquele que se acha o supra sumo da vida e digno de tanta inveja. E tem mais um agravante nessa história toda, acredito muito que as pessoas que têm tanto medo de inveja experienciam invejar outras pessoas o tempo todo. Afinal, pra elas, inveja é algo tão concreto. Quando falam de inveja pra mim eu racho o bico. Tô aqui, toda lascada, rindo porque Deus me fez boba… quem, em sã consciência, teria inveja de mim? E se tiver, coitado! Duplamente coitado: pela má escolha do alvo da inveja e pela própria perda de tempo e de energia de invejar alguém.
Sempre que leio essas mensagens fico pensando de que tipo de gente essa gente que acredita nisso deve estar cercada. Deus me livre! Eu tenho a grande sorte de estar cercada por gente do bem. Escrevendo aqui lembrei de centenas de situações em que contei coisas em primeira mão pra pessoas que sei que ficaram mais felizes do que eu e também adoro quando uma amiga me chama, como aconteceu semana passada, e diz: “pra você, em primeira mão e quero sua opinião!” Ah! Quer coisa mais bacana do que ser merecedora da partilha em primeira mão? Lembro que quando comprei meu primeiro carro, fomos eu, meu irmão e um casal de amigos buscá-lo na concessionária em Campinas. Esse casal sabia o valor do momento e juro que estavam mais felizes do que eu e meu irmão, pareciam crianças. Foram logo entrando no banco de trás, vibravam com cada detalhe, e inclusive, o carro foi batizado de Pololo por eles.
Dizem que companhia na tristeza é fácil, mas que é difícil quem suporta nossa felicidade. Pra começo de conversa, acho o termo “suportar a felicidade” bastante infeliz. Nem quero ter por perto quem “suporta” minha felicidade. Quero gente que compartilha, vibra, torce, celebra minha felicidade. Tenho até duas amigas que torcem tanto que vivem fantasiando minha felicidade e criando histórias que só existem na cabeça delas…Mas tá super valendo! Percebe como isso é bacana? Alguém querer tanto te ver feliz? E você acha que essas pessoas vão mesmo ter inveja quando essa felicidade chegar? Vão nada! Vão é vibrar, vão rir junto, vão brindar e festejar na mesma irmandade que nos faz poder contar pra chorar junto quando a dor chega. Pelo menos é nisso que acredito e é nisso que escolho acreditar cada vez que me aparecem com essa história de inveja. Que se danem a inveja e os invejosos! A força do bem e da amizade deixam qualquer energia ruim no chinelo. Se não acredita em mim, basta estudar uma tabela dessas de frequência da vibração das emoções. O que a gente não pode e não deve é dar força pra nada de ruim, seja inveja ou qualquer outro sentimento. Sempre vai vencer o que você alimentar. No que depender de mim, a inveja (e os invejosos) vão morrer de fome! A vida, só tem sentido, partilhada!
E bem assim vibrar por todos os sonhos realizados e conquistados por nós e pelas pessoas que amos pelo simples fatos de estarem de alguma forma em nossas vidas. Um brinde a todas as conquistas e xô inveja rsss
Yes!!!! No que depender de mim (também!) a inveja e os invejosos morrerão de fome!