.:Bacanices.:

Não seja um Judas!

Estamos em plena Semana Santa e se pudermos tirar uma lição dessa história toda que seja essa: não seja um Judas. Pra mim Judas é o que de pior alguém pode escolher ser: um traidor. A traição é a mais vil e letal maldade que se pode fazer a alguém. Se esse alguém é próximo a você, sempre foi decente, te apoiou, te amou de todo o coração, adivinhou coisas só pra te fazer feliz, esteve ao seu lado na alegria e na tristeza, traí-lo vai causar uma dor sem igual e difícil de superar. Você vai empurrar essa pessoa de costas em um abismo e ela ainda vai achar que de alguma forma louca você fez isso porque ela não foi boa o bastante.

Trair alguém é enfiar a faca nas costas e afundar com toda vontade. É escolher ser o mais cruel que alguém pode ser. É arrancar dessa pessoa toda a fé que ela tinha na humanidade e como isso vai custar a ser recuperado! Em alguns casos isso nunca acontece.

Hoje o mundo é cheio de mimimi e pseudo boas desculpas. Desculpe, mas nesse caso, não há desculpa que justifique. A gente sabe E-XA-TA-MEN-TE o que dói na gente, então sabemos sim o que dói no outro e, da maneira mais egoísta possível, escolhemos ser sacanas ao máximo. Depois não adianta vir com desculpinha esfarrapada do tipo “ah, foi sem querer.” Não foi! Seja pelo menos decente e honre sua canalhice.

Eu acho que o maior de todos os mandamentos devia ser: “Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você.” Simples assim! Isso pouparia tanta dor, mas tanta que dá até dó de pensar que pra algumas pessoas isso passa longe da cabeça e mais longe ainda do coração.

Judas foi um grande filho da mãe. Jesus sabia que seria traído e eu fico aqui imaginando a dor no coração Dele ao ser traído com um beijo por um de seus mais próximos amigos. Tem noção da crueldade disso? Do estrago disso? Acho que essa foi a primeira chaga aberta e o  começo do fim.

Traição nunca é boa, mas como tudo na vida, é uma oportunidade para nós aprendermos valiosas lições. A primeira delas é não ser nunca, jamais, em hipótese alguma, como o traidor. Nos ensina também que por mais que doa, não deve doer tanto quanto o fardo de ser uma alma tão pobre que foi capaz da mais baixa atitude que é a traição. E por fim, nos faz atravessarmos nossos desertos pessoais culminando no calvário quando a dor chega a um ponto tal que só nos resta renascer, maiores, melhores, e com a graça de Deus, capazes de perdoar de um jeito que nunca achamos que seríamos.

Se eu puder lhe dar um conselho do fundo do coração é esse: de todas as escolhas que você pode fazer na vida, não escolha ser um Judas. Porque sim! Sempre, mas sempre mesmo, temos escolha. Escolha ser minimamente decente!

E encerro com o sincero desejo de que sejamos sempre protegidos do pior tipo de mal, aquele disfarçado de bem querer!

Feliz Páscoa aos não Judas!

2 comentários em “Não seja um Judas!”

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