Nossa melhor versão.

Hoje é quinta-feira pós Carnaval e, graças a Deus, meu ano começou faz tempo e já caminhei um bocado, tropecei, não cheguei a cair, balancei um “cadinho”, mas logo retomei o meu centro de novo e vou falar uma coisa, retomar o centro é do c….(não posso falar palavrões pelos próximos 40 dias…OMG!). Na verdade, saber que a gente tem um centro já é uma conquista tão absurda, ainda mais pra alguém dos extremos como eu. Bom, essa história toda de centro e de melhor versão pode soar meio estranho pra muitos de vocês. Eu achava tudo isso a coisa mais paraíba do universo (estranha, duvidosa, incompreensível, mais duvidosa e mais estranha ainda), até que a vida me fez cair na real…de cara! e ter fratura exposta. Pra curar, tive que deixar todas as minhas certezas absolutas de lado e fui reaprender, fui descobrir o que tinha sobrado que era útil, joguei fora o que era inútil e tenho caminhado me redescobrindo. Nessa caminhada conheci algumas pessoas bacanérrimas e uma delas é a Flávia Melissa. Ela me aponta sempre um novo horizonte e me ajuda a calibrar os olhos e o coração pra um novo olhar, menos julgador e mais grato e mais amoroso e mais repleto de infinitas possibilidades. Ano passado participei do Desafio da Gratidão. Trezentos dias achando motivos pra ser grata todo santo dia. Isso revolucionou a minha vida e virei uma agradecedora capaz de ser grata até nos perrengues e isso é do c…(ai Pai! Nem quando é advérbio de intensidade pode? Não, não pode!) Ontem começou mais um desafio e hoje uma querida amiga, que conheci em um curso da Flávia em São Paulo ano passado, escreveu no nosso grupo que está sendo um desafio de fato e tá dando um trabalhão cumprir o que foi proposto. Li isso e ri porque o desafio já começou me desafiando no nível master com Yoga que eu detesto, suco de beterraba, cenoura…(blergh, gosto mesmo é de Coca Cola!) e um olhar atento e amoroso pra gente mesmo. Ingenuamente, achei que o lado bacana seria escrever, à mão, um diário sobre os temas propostos. Eu que mal assino o nome com caneta em papel de verdade estou com a mão doendo de tanto escrever páginas e páginas, isso só do primeiro dia e tem que fazer isso todo santo dia. Mais duas amigas que conheci no mesmo curso se manifestaram no mesmo sentido da dificuldade do desafio…mas a gente queria o quê? É desafio caramba! Mas o engraçado da situação é que todas nós, com medo, com preguiça, sem gostar, sem estar totalmente engajada no timing perfeito, estamos é animadíssimas e transbordando alegria e gratidão por essa oportunidade de caminharmos mais alguns passos rumo à nossa melhor versão. E por melhor versão, entendam não ser fodão (Ops! Desculpa aí!), ser melhor do que os outros, ser o supra sumo , nada disso…é sermos o melhor que podemos ser em cada um dos nossos desafios diários, melhor pra gente, melhor do que a gente conseguiu ser ontem, antes de ontem… Um dos princípios básicos dessa caminhada é assumir 100% de responsabilidade pela nossa vida. Aí o bicho já pega porque né? Como não é culpa do outro? Como não é o outro? Como que eu não sou vítima da vida, do destino, de Deus, do outro? Como que é tudo só comigo? Mas é! Por sorte é! Isso quer dizer que se não está bom, só depende de nós mesmos mudar. Que se está bom, mas não ótimo, podemos fazer novas escolhas e buscar o ótimo e podemos também achar que está tudo bem ficar meio amuado vez ou outra. É um desafio? É! Mas eu garanto que é um desafio lindo de ser cumprido e olhar para o tanto que caminhamos é daquelas experiências únicas que botam um sorriso bobo no rosto da gente de puro contentamento e orgulho. E fica o convite: desafie-se! É do car….Acho que vou ter é que deixar de comer chocolate mesmo, palavrão já vimos que não rolou. Pensando bem, vou encarar esse desafio e prometo o próximo texto sem nenhum palavrãozinho!