.:Bacanices.:

O melhor que podemos ser.

Uma das coisas que mais gosto na corrida é o processo de redescoberta. Ao longo da vida, vamos nos afastando da nossa essência, vamos abandonando sonhos e nos distanciando de todo o potencial que trazemos conosco para sermos e fazermos o que sonharmos. Começamos a dar mais ouvidos aos nossos medos, limitações e ao ego e está pronto o cenário perfeito para a desmotivação e para nos apequenarmos diante da vida. E que pena que isso aconteça! E mais pena ainda devemos sentir porque assim entramos em um perigoso e limitador espaço, erroneamente chamado de zona de conforto. Acreditem, não há lugar mais desconfortável para se estar, imagine então viver toda a vida nele. Eu sei que essa conversa toda parece mais papinho de auto ajuda, mas hoje vi tanta gente (mais de 5 mil pessoas) se superando tão verdadeiramente que não podia perder a oportunidade de transformar isso em uma bacanice. E, por falar em bacanice, que experiência correr a prova de Igaratá! Um percurso puxadíssimo que, tanto nos 10 km quanto nos 23 km, depois de mais de horas superando todos os limites, temperatura adversa, subida atrás de subida e mais subida e uma vontade de desistir, vi todo tipo de gente se vencendo e se relembrando de que pode mais. E todos podemos, mas nos esquecemos e deixamos quieto. Mas não é hora de deixar quieto. É hora de relembrar o que nos move, o que nos inspira, o que é capaz de nos tirar dessa abominável zona de conforto para sermos o melhor que podemos ser, pra fazer valer essa existência. Qualquer outra escolha diferente disso, é seu direito, mas como é uma pena isso…de partir o coração.

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