.:Bacanices.:

Um lugar para onde voltar.

Dizem que quando a gente sai da casa da mãe e vai morar sozinho nossa casa vira a nossa mesmo. Mas no meu caso, meu cérebro tem que ser bem espertão pra compreender quando eu tô falando da minha casa minha casa ou da minha casa casa da minha mãe. Não consigo e acho que nem devo pensar diferente. A casa de Poços vai ser sempre a minha casa. Graças ao Temer (Fora! Não dá pra perder a oportunidade!) e ao litro da gasolina quase batendo os 5 reais, tenho vindo quase que só uma vez por mês pra cá e, embora goste imensamente do meu apartamento, dessa vez deu saudades de casa. Tem comida, quase sempre, na minha geladeira em Guaxupé, mas aqui é diferente. Tenho quem me socorra em Guaxupé, mas aqui é diferente. Chego em casa em Guaxupé e sou muito grata por ter pra onde voltar, mas aqui é diferente. Não dá muito pra explicar, o melhor que consigo é dizer isso: é diferente! Aqui é aquele lugar que se tudo der errado eu posso voltar. Se tudo der certo, eu posso voltar. Se tudo estiver mais ou menos, eu posso voltar. Por isso, toda santa vez que escuto o Jason Mraz cantando 93 Million Miles eu penso na minha mãe e que é ela dizendo pra mim tudo o que a música diz: “Filha você irá longe na vida/Se fizer isso certo, amarás o lugar onde está/Apenas saiba, onde quer que vá/Você pode sempre voltar para casa.” E essa é a melhor certeza pra seguir em frente:vou ter sempre pra onde voltar.

“Oh, my, my How beautiful Oh my beautiful mother She told me Son in life you’re gonna go far If you do it right You’ll love where you are Just know that wherever you go You can always come home…”

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